segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PORQUE AS PESSOAS USAM DROGAS?

PORQUE AS PESSOAS USAM DROGAS?    

    Os motivos são vários, podem variar, segundo o indivíduo, sua personalidade, seu estado emocional, etc.
Enfim, eis alguns:
  1. Desajuste familiar;
  2. Fuga de problemas;
  3. Modismo;
  4. Imitação;
  5. Busca de prazer;
  6. Pais alcoólicos ou drogados;
  7. Tranquilização;
  8. Complexo de inferioridade;
  9. Ociosidade;
  10. Pais separados;
  11. Filhos adotados;
  12. Falta de religiosidade;
  13. Desinformação;
  14. Ausência de amor;
  15. Auto-afirmação;
  16. Curiosidade;
  17. Modernismo;
  18. Permissividade;
  19. Desespero;
  20. Contestação, rebelião contra as autoridades;
  21. Falta de desportos;
  22. Prazer de violar ou desafiar as convenções sociais e familiares;
  23. Facilidade do uso;
  24. Falta de ambiente familiar;
  25. Falta de diálogo com os pais;
  26. Influência de amigos, namorado (a);
  27. Freqüência de maus ambientes;
  28. Enriquecimento rápido;
  29. Falta de orientação na escola;
  30. Propaganda;
  31. Estimulação e desinibição;
  32. Tendências psicopáticas;
  33. Distúrbios da personalidade.

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QUAIS SÃO OS TIPOS DE USUÁRIOS?

    Os usuários de drogas podem ser divididos em algumas fases bem características:
     USUÁRIO EVENTUAL ou EXPERIMENTAL é o experimentador curioso, que usa a droga pouquíssimas vezes, levado por amigos que o induzem a essa experiência; ou movido pela desinformação e curiosidade. Normalmente não se fixam em nenhuma.

     USUÁRIO OCASIONAL ou RECREATIVO usa em ocasiões fixas: festas, situações em que precisa produzir certo tipo de trabalho, reuniões para trocar idéias, encontros sexuais.

     USUÁRIO HABITUAL ou FUNCIONAL é aquele que está a um passo do vício e dependência. Começa a apresentar alterações no comportamento.

     USUÁRIO DEPENDENTE ou DISFUNCIONAL possui um forte impulso psíquico que impede sua abstinência (ou não uso), dando-lhe um desconforto tal que, fatalmente, ele irá procurar a droga.

     USUÁRIO DE ABUSO é aquele que passa a se prejudicar e sentir as conseqüências de sua dependência, como aquele que vara a noite cheirando cocaína e perde o dia de trabalho, ou aquele outro que troca uma atividade da qual gostava, como nadar ou visitar amigos, para ficar se drogando em casa. Usa de maneira compulsiva: enquanto houver, não pára. Exemplos clássicos são os usuários dependentes de álcool e cocaína.

     USUÁRIO CRÔNICO onde, em muitos casos, e dependendo da droga, já se instalou  a  dependência  física  e  uma   forte dependência psíquica; onde a busca da droga se faz por  compulsão (desejo  irrefreável),  no  caso da maconha,  por  exemplo, é o indivíduo que fuma em média cinco cigarros por dia. E, no caso de outras drogas, em sua falta, vai ter os comportamentos da “síndrome de abstinência”, tais como: suores, náuseas, vômitos, tremores, etc. Ele percebe que a droga está lhe causando vários problemas, mas não pára. A tolerância já está instalada e o dependente precisa de doses cada vez maiores.

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QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE DO USUÁRIO DE DROGAS?
  1. O usuário de drogas geralmente apresenta comportamento impulsivo, não tem paciência em esperar que as coisas aconteçam normalmente. A ação e o efeito rápido provocado pelo uso de drogas substitui a ação normal dos fatos;
  2. O dependente apresenta incapacidade de enfrentar problemas, frustrações, e muitas vezes recorre as drogas para enfrentar a angústia, de forma a buscar sempre a gratificação imediata, pois não aprendeu a controlar o impulso com o pensamento;
  3. Geralmente se usa de alguns mecanismos para com as pessoas de forma a manipulá-los;
  4. Se ilude a respeito de sua condição e nega a realidade, não admite a dependência química, acha que pára quando quiser e consegue controlar o uso de drogas.
  5. Justifica seus comportamentos insanos, negando a realidade e a causa do comportamento, que é a droga;
  6. O indivíduo minimiza o problema, levando a se iludir sobre sua própria condição;
  7. Projeta suas dificuldades nas outras pessoas, e vê características dos seus comportamentos nos outros, de forma que as pessoas que o rodeiam são o problema.

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SAIBA IDENTIFICAR UM USUÁRIO DE DROGAS:

    Eis alguns sinais gerais, relacionados, possivelmente, ao uso de drogas:
  1. Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
  2. Mudanças bruscas de comportamento.
  3. Troca do dia pela noite;
  4. Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes.
  5. Perda de interesse pelas atividades rotineiras.
  6. Insônia;
  7. Olhos avermelhados, olheiras.
  8. Necessidade cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, etc. Pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes;
  9. Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;
  10. Há perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;
  11. Começa a se relacionar com amigos diferentes;
  12. Fica mais descuidado com a higiene pessoal;
  13. Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;
  14. Tem atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora, se tranca no quarto;
  15. Passa noites fora de casa;
  16. Apresenta apetrechos como espelhinhos, fósforos, canudos, usados para cheirar cocaína;
  17. Aparecem entre os pertences restos de fumo, maconha ou crack;
  18. Tem receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos;
  19. As roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente;
  20. Há vestígios de pó branco nos bolsos;

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    SINAIS E DICAS ESPECÍFICAS DE UM USUÁRIO DE DROGAS:
        Importante: As informações que descreveremos a seguir constituem uma espécie de guia para se descobrir se seu (sua) filho (a), amigo (a) é usuário (a) de drogas ou não.
    1. MACONHA, MARIJUANA, HAXIXE:

    a) Principais sintomas e sinais de conduta:
    Tagarelice, excitabilidade, risadas ou depressão e sonolência. Aumento de apetite (doces principalmente), olhos vermelhos, congestos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço.

    b) Elementos acessórios:
    Odor de relva queimada no local, presença de vegetal cinza esverdeado triturado com pequenas sementes lisas, restos de cigarros feitos a mão, dedos manchados e odor nas roupas.
    2. ESTIMULANTES, ANFETAMINAS ou “BOLINHAS”, e MODERADORES DE APETITES:

    a) Principais sintomas e sinais de conduta:
    Inquietação, excitabilidade, tagarelice constante, confusão mental, falta de apetite com emagrecimento, insônia, conduta agressiva, boca seca com irritação das narinas (secas), alucinações e dilatação das pupilas.

    b) Elementos acessórios:
    Presença de comprimidos de diversos tipos, hábito de fumar cigarros constantes, inquietação motora (não pára quieto).
    3.DEPRESSORES CENTRAIS, BARBITÚRICOS (HIPNÓTICOS) e TRANQÜILIZANTES.

    a) Principais sintomas e sinais de conduta:
    Sonolência, apatia, indiferença motora, aparência de ébrio, “língua enrolada”, depressão.

    b) Elementos acessórios:
    Embriaguez sem hábito de álcool, falta de força muscular, presença de comprimidos ou drágeas de diversas cores.
    4. SOLVENTES VOLÁTIL, COLA DE SAPATEIRO, DE AEROMODELISMO, LIMPA TIPOS, LANÇA PERFUMES, FLUÍDOS DE LIMPEZA, ÉTER, CLOROFÓRMIO, BENZINA:

    a) Principais sintomas e sinais de conduta:
    Aparência de ébrio, excitação, hilaridade, linguagem enrolada, perda de equilíbrio, olhos vermelhos, nariz escorrendo (constipado), sonolência, inconsciência.

    b) Elementos acessórios:
    Latas ou bisnagas de cola, frascos de lança-perfumes restos de sólidos ou nódoas em panos, sacos de plástico.
    5. LSD, DMT, STP, MESCALINA, PSILOCIBINA, CHÁ DE COGUMELO.

    a) Principais sintomas e sinais de conduta:
    Alucinações, delírios, confusão mental e dificuldades de raciocínio, risos e choros, atitudes impulsivas e irracionais, calafrios, tremores, sudorese, linguagem incoerente, pupila dilatada, reações de pânico com sensação de deformação no corpo e em objetos.

    b) Elementos acessórios:
    Pequenos comprimidos ou drágeas, cubos de açúcar com manchas, restos de cogumelo (com cheiro de esterco), pequenos frascos.
    6. COCAÍNA:

    a) Principais sintomas e sinais de conduta:
    Exitação, aumento da atividade, agressividade, idéias delirantes com suspeita de tudo e de todos, palidez acentuada e dilatação da pupila.

    b) Elementos acessórios:
    Septo nasal perfurado e com pequenas hemorragias, pó branco cristalino, objetos metálicos tipo caixa de rapé ou pequenos tubos metálicos.
    7.ÓPIO, MORFINA, HEROÍNA e NARCÓTICOS DE SINTESE (ALGAFAN, PAMBENIL).

    a) Principais sintomas e sinais de conduta:
    Estupor, analgesia, lacrimejamento, coriza, sonolência, pupila como cabeça de alfinete.

    b) Elementos acessórios:
    Pó branco cristalino ou escuro, ampolas, frascos, frascos de xarope, seringas hipodérmicas e acessórios, agulhas, manchas de sangue nas roupas, feridas, cicatrizes e abscessos no corpo, dedos queimados.

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    O QUE FAZER SE VOCÊ DESCOBRIR QUE SEU FILHO ESTÁ USANDO DROGAS?

    1. Não dramatize o fato, nem use de atitudes drásticas como surras, expulsões, xingamentos, porque tudo isso só irá agravar o problema. Encare-o com realismo e objetividade. Discuta-o com seu conjugê ou com alguém de muita confiança. Tome sempre que necessário uma atitude firme, mas nunca agressiva, contra qualquer uso de drogas por parte de seu (sua) filho (a). Lamúrias, automortificações, recriminações ou agressividade e violência não ajudam em nada.

    2. Não compre para si o sentimento de culpa pelo procedimento do filho (a). O que interessa, agora é a saúde e a segurança dele (a).

    3. Procure ter certeza de que o fato está realmente acontecendo através de uma observação cuidadosa do comportamento do seu (sua) filho(a) e também dos sinais e sintomas principais de um dependente.

    4. Use de firmeza, de autoridade, numa conversa franca, sincera e leal com seu (sua) filho(a). Procure colocá-lo(a) à vontade a fim de descobrir toda a verdade, mostrando que ele não está certo, mas que no entanto poderá contar com o apoio da família para se recuperar.

    5. Verifique bem nessa conversa, com energia, mas também com brandura, há quanto tempo e quais as drogas que ele(a) está usando e, se possível, a freqüência e a intensidade do uso. Esses dados são importantes para serem fornecidos, no futuro, ao especialista, caso seja necessário.

    6. Procure descobrir as razões e os motivos que levaram o seu (sua) filho(a) ao uso de drogas. Muitas vezes, as raízes do uso de drogas repousam em problemas da própria família que, de comum acordo, você pode resolver ou minimizar.
    7. Não estigmatize seu filho(a), chamando-o por exemplo, de maconheiro, marginal e drogado, nem faça ameaças de expulsá-lo(a) de casa, de interná-lo(a) em hospitais psiquiátricos ou de denunciar os seus companheiros.

    8. Nunca fique se recriminando ou procurando culpados pelo fato. Outrossim, perguntas como “Onde que falhamos?”, não ajudam em nada. Lembre-se de que não existe vacina contra a droga e ela pode acometer qualquer um, indiferentemente do seu status social, econômico ou cultural.

    9. Procure alguém que possa orientar a família e o filho (a), podendo ser um educador, um psicológo, um religioso, um amigo disponível. Converse com o seu médico de confiança a respeito do assunto. Peça-lhe orientação, principalmente sobre as clínicas e os serviços especializados, a fim de encaminhar o seu filho(a) para o tratamento e a recuperação adequados.

    10. Algumas vezes se faz necessário cortar o assédio de determinadas companhias que podem impedir a recuperação do doente. É preciso tato, calor humano e compensar o mesmo com afeto e disponibilidade.

    11. Feito isso, procure dar ao seu (sua) filho(a) todo o apoio necessário. Não basta, no entanto, fornecer-lhe a assistência de um psicólogo ou psiquiatra, é necessário envolver também toda a família no processo terapêutico. Chegou a hora de mostrar a seu (sua) filho(a) que seus melhores amigos estão em casa. Faça um “mutirão familiar” para apoiá-lo(a) nessas horas difíceis que atravessa. Acompanhe o processo de recuperação de seu (sua) filho (a) e não transfira essa competência apenas para o especialista que atende o dependente.

    12. Procure desmistificar esse assunto, não tenha vergonha em ter um drogadito na família. O único mal que pode haver é não se interessar pelo doente, desconsiderá-lo, tratá-lo como um marginal que está desonrando a família. O que interessa realmente é o seu bem estar e a sua volta à vida.

    13. Que o seu (sua) filho (a) possa se sentir valorizado o mais rápido possível. Que volte a curtir seus ideais jovens: namorado (a), estudo, lazer, amigos, irmãos, pais, o universo bonito outra vez.
    14. Procure se orientar sempre sobre os centros de recuperação recomendados e não ir colocando o seu (sua) filho (a) em Sanatório Psiquiátrico sem a devida recomendação de um especialista no assunto. Lembre que cada caso é um caso, e requer uma atenção clínica para se diagnosticar o rumo do tratamento.

    15. Lembre-se sempre que as melhores armas que temos para combater o abuso de drogas são: amor, carinho, compreensão e diálogo. Use-as sempre!
    (Conselhos e dicas do Dr. José Elias Murad, médico, escritor, conferencista, e um dos principais especialistas brasileiros em drogadição).

    QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES DO USO DE DROGAS:
    MÉDICAS:

        Os usuários além de sofrerem os efeitos tóxicos da droga estão ainda sujeitos a problemas decorrentes dos horários irregulares, da má alimentação, do sono insuficiente, que levam ao emagrecimento, carências de proteínas e vitaminas, queda da resistência imunológica, e os expõem a infecções de todo tipo.

        Há ainda lesões próprias da maneira de usar a droga. É conhecida a perfuração de septo nasal nos cheiradores de cocaína.

        O uso de drogas por injeção venosa traz severas complicações, todas de grave prognóstico: inflamações das veias (flebites) que podem levar ao entupimento das mesmas; morte dos tecidos (necrose) à volta dos lugares de injeção. O uso em comum de seringas contaminadas leva às inflamações do fígado (hepatites); às infecções generalizadas veiculadas pelo sangue (septicemias); às inflamações das paredes internas do coração (endocardites); à transmissão de doenças como a sífilis, a doença de Chagas, a malária, etc... Desde a década de 80 passou a ser preocupação universal a mais séria de todas essas complicações: a AIDS.
    Uma ocorrência a ser mencionada é a de alterações psíquicas agudas, mais comumente crises de agitação e ansiedade. Em algumas ocasiões surgem alucinações, com vivências muito intensas e que, às vezes, conduzem a atitudes arriscadas e perigosas, se não mesmo ao suicídio.

        O excesso da droga ("overdose"), e/ou a combinação com outras, principalmente as depressoras do Sistema Nervoso Central, constituem-se num risco a mais e já vitimaram muita gente.

        Nas gestantes, além das alterações na saúde da futura mãe com repercussões no feto, acontece a intoxicação deste pela droga. Assim é que, privado da droga que recebia através do sangue da mãe, o recém-nascido apresenta quadros nítidos de abstinência. Isto requer atenção cuidadosa, até desaparecerem tais sintomas.
    SOCIAIS:

        Complicações sociais, principalmente as familiares e funcionais, são da maior importância e, com freqüência, ultrapassam as médicas. O estado de intoxicação, mais ou menos permanente, conduz à negligência para com os deveres sociais, em casa, no trabalho e na comunidade. À impontualidade, inassiduidade, mau desempenho na empresa, somam-se os maus tratos à mulher e aos filhos, descuido na educação destes, atraso no pagamento do aluguel e prestações. E, ainda, desavenças com vizinhos, comerciantes, prestadores de serviços.

        A procura pela droga é complicada, gasta-se muito tempo com isto. Inúmeros artifícios são necessários para se chegar aos pontos de fornecimento, em horas variadas no meio do dia ou à noite. A Droga é cara. O salário não é suficiente, o recurso, as horas extras, trabalhos paralelos, "bicos", não chegam para cobrir as dívidas. Acumulam-se os juros e os débitos com os cartões especiais e de crédito. É impossível haver tranqüilidade, noção do cumprimento das obrigações, respeito aos direitos dos outros. A vida torna-se um caos.
    LEGAIS E POLICIAIS

        O uso de drogas ilícitas dá margem a toda uma série de acontecimentos, envolvendo a justiça e a polícia e, perigosamente, os "donos" das drogas, os traficantes. Na falta de dinheiro para adquiri-las, o usuário associa-se a esses mercadores, após esgotar todos os possíveis pequenos furtos em casa, na escola, na empresa, nas ruas e lojas. Há toda uma teia de corrupção, tráfico de influências, violência em torno da droga, acabando muitas vezes de forma trágica.

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    QUAL A PUNIÇÃO POR USO DE DROGAS?

        As medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes no Brasil são regidas pela Lei no 6.368, de 21 de outubro de 1976. Mas já está tramitando junto a Camara dos Deputados e no Senado Federal várias emendas e modificações com objetivo de atualizá-la, e que se forem aprovadas modificarão e alterarão substancialmente a atual lei. Por enquanto, vale a legislação estabelecida, que em resumo normatiza o seguinte:
    1. Adquirir, guardar ou portar, para uso próprio, substâncias entorpecentes.
      Pena: detenção de seis meses a dois anos.
    2. Utilizar ou consentir no uso de uma casa ou qualquer local para uso indevido de entorpecente.
      Pena: reclusão de três a 15 anos.

    3. Contribuir de qualquer forma para incentivar ou difundir o uso de droga.
      Pena: reclusão de três a 15 anos
    4. O tráfico ilícito de entorpecentes é considerado crime inafiançavel


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    QUE CONSEQUÊNCIAS NA PERSONALIDADE DO INDIVÍDUO TRAZ A DROGA?
        Até há pouco tempo a toxicomania era freqüente na idade adulta, mas atualmente ela se tornou freqüente nos adolescentes, levantando com isso problemas psicossociais de massa, tais como:

    ALTERAÇÃO BIOLÓGICA: Todas as drogas causam danos à saúde física, sendo que vários órgãos podem ser seriamente comprometidos, causando várias doenças cardíacas, respiratórias, do aparelho digestivo, do aparelho sexual, e podem até levar à morte.

    ALTERAÇÃO PSICOLÓGICA: (afetivo, emocional) - As drogas podem causar várias alterações no campo psicológico dos dependentes, tais como: diminuição da atenção, concentração e memória, perda da noção do tempo e espaço, alterações bruscas de humor, perda da auto-estima, tornando-se uma pessoa passiva, insegura e introvertida, podendo causar depressão ou outros sintomas mentais mais graves.

    ALTERAÇÃO SOCIAL: As drogas prejudicam o desempenho social, profissional e afetivo, trazendo conseqüências como repetência escolar, afastamento da família, brigas com o namorado, rejeitar e ser rejeitado pelos amigos que não usam drogas. Para os adultos, perda de emprego, dinheiro, da família e dos amigos (rompimento dos vínculos sociais).
    fonte internet (site)

    sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

    As Recaidas de um Dependente em Drogas...

    Sinceramente que loucura que é isso. Como pode uma pessoa ter conhecimento amplos sobre as drogas, sobre sua doença, não existir aparente motivos que leve-o usar drogas e ele usa.
    Esta semana uma pai mais do que desesperado me falou que não sabia mais o que fazer com seu filho,
    O rapaz com 30 anos de idade, usa desde os 14 anos, fez tratamentos e tratamentos, em diversas clinicas, 12 passos, terapias com psicologos, psiquiatras, diagnosticoas, família, se tratando, enfim gastaram tudo e morreram na praia.Eles conhecem quase tudo dos programas que estão por ai, literaturas,mas, desanimraram.Pior que isso só a morte.Eu, como terapeuta fiquei sem respostas, chorei junto, sabemos que tem palavras prontas, tipo, rendição, impotência, entrega, terapias, DEUS, igreja, tomar passe, é zica, mas, é daí?Quem aguenta um sofrimento deste? É o diabo? Frustração? Familia disfuncional? Será que você quer chupar essa manga?Silêncio......nem queira entender....A droga é boa? Que sensação causa o crack? Horrivel diz o rapaz ao terapeuta, sensação de não parar de usar, para não encarar a realidade.Me parece que eu percebi uma resposta, mas, to na pesquise...Você já viu criança que não pode dar certo tipo de comida ou leite que dá desinteria , aquela chamada caganeira?Pois é, tem uns adictos, que tem que ter esse cuidado, não pode tocar em alguns pontos..Minha irmã como advogada disse, pq vc não coloca esse seu paciente para fazer missão no Haiti? Seria uma boa, mas,iiii se der caganeira depois de pastor? Ou missionário? Enfim, vc ousa ter uma resposta? Mas, disse um amigo meu, o CARA FLUTUA. é verdade eu disse, tem coisa que é melhor meter de loco...
    até

    sábado, 22 de janeiro de 2011

    VALORES DE INTERNAÇÃO É TRATAMENTO O MAIS BARATO DO BRASIL

    A diretoria do Valor da Vida, tem valores flexiveis, ou seja vaga social, com valores baixissimos.Uma Internação e Tratamento funciona das seguintes maneiras:



    1- Desejo da pessoa interessada querer ser internada.

    2- Ficar o tempo determinado para desintoxicação e tratamento.

    3- Desintoxicação : 30 dias

    4- Tratamento com terapias, médicos, 12 passos, etc de 90 a 180 dias para um resultado bom.

    5- Dar continuidade em regime de caps ou ambulatório.

    6-Obrigatoriedade da família na participação da pessoa em grupos de Amor Exigente e outros que possam existir em sua cidada, ou passar em terapias.

    7-Visitas de 30 em 30 dias somente dás 13 as 17 horas.

    8- Contato somente por cartas(para vaga social) Telefone para quem for na particular

    9- Vaga social quarto Simples e coletivo de acordo com as regras da anvisa.

    10-No máximo em cada quarto 6 pessoas

    11- 4 Refeições diárias.

    12- Preencher um formulário e enviar via email, todos os dados da pessoa interessada e valores que você pode ajudar mensal.

    13- Esperar o chamado pelo fone ou por carta

    14-Para admitir somente em casos de alcoolismo e todos os tipos de drogas,

    15-Temos um cronograma onde a pessoa tem 03 horas de estudo sobre a doença durante o dia

    16-Video -Terapia

    17-Laborterapia

    18-Lazer: piscina, campo de futebol, jogos, caminhadas, pescarias, cachoeiras, visitas em grupos, etc

    19-Para internar sempre trazer 03 peças de roupas para uso pessoal, roupa de cama e banho,

    20-Não aceitamos aparelhos domesticos e nada de valor

    21- Não temos compromissos com nenhuma religião.

    22-Seguimos os 12 passos da irmandade de NA E AA, como filosofia de vida e tratamento cognitivo.

    23-Cada um lava sua propria roupa.



    VEJA ABAIXO:

    CHEGANDO DA RUA:
    Chega de Rua

    Público Alvo: Pessoas em Situação de Moradia nas Ruas.

    Objetivo: Reintegração Social e familiar. Intervir na realidade dos menos favorecidos, combatendo as causas do empobrecimento humano em todas as suas formas, material, moral e espiritual, proporcionando condições reais de dignidade e cidadania ao público atendido.

    Realização do Projeto: Realizamos o cadastro da população em situação de rua da região selecionamos pequenos grupos que demonstrem um desejo real de mudança de vida, então passam a fazer parte do programa que tem a duração de apenas 06 meses, visando dessa forma evitar o assistencialismo e a institucionalização, ou seja, evitar a dependência de eternas doações, esmolas e ajuda de instituições para viver.

    A proposta do programa “Chega de Rua” é promover em 06 meses condições reais de auto-sustento, reintegração social e familiar às pessoas cadastradas no programa, após esse período são abertas vagas para um novo grupo de pessoas cadastradas no programa que ainda não foram atendidas.




    O Programa Oferece Gratuitamente: 04 refeições diárias;

    Banho, corte de cabelo e roupas limpas;

    Atendimento Psicológico;

    Atendimento Médico;

    Atendimento Jurídico (Regularização de sua situação perante a justiça e atualização de documentos pessoais, carteira de trabalho, CPF, etc.);

    Cursos de capacitação profissional;

    Programa de reintegração familiar.
    psicotera@ig.com.br Escreva..



    Programa de Reintegração Social:Nossos objetivos e Sonhos



    Baseando-nos em nossa experiência e buscando trabalhar em concordância com o National Institute on Drug Abuse - NIDA (Principal instituto americano que regula as pesquisas sobre os tratamentos da dependência química) criamos nosso programa de reintegração social, onde no decorrer do programa terapêutico os pacientes desenvolvem sua motivação, criam técnicas para evitar o uso de drogas, substituem as atividades de uso de droga por atividades construtivas, sem drogas e prazerosas, melhoram suas capacidades para resolver problemas e seus relacionamentos interpessoais, familiares e sociais. O paciente é estimulado à prática de cursos de capacitação profissional, esportes e atividades que visem à sua restauração psicossocial, como por exemplo:
    Terapias específicas, curso de inglês, espanhol, teatro, judô, capoeira, surf, skate, futebol, eventos externos e auxílio à conclusão do ensino fundamental e médio através de eliminação de matérias. (Auxílio oferecido apenas quando solicitado no momento da
    internação).





      Acompanhamento Pós-Internação:
    O período em que o paciente volta para sua casa e para o convívio social é de suma importância, pois é comum que o paciente crie um vínculo muito forte com a clínica onde passou meses de sua vida longe das drogas, essa clínica passa a funcionar como um tipo de “Porto Seguro” e muitas vezes o rompimento imediato com a clínica pode causar uma instabilidade que conseqüentemente leve-o a recaída ao uso de drogas.

    Com base em nossas experiências no decorrer de anos no combate a dependência química, criamos um programa de apoio pós-internação, o desligamento com o Centro Terapêutico  é realizado paulatinamente, o paciente é acompanhado por nossa equipe durantealguns meses após o término da internação, só consideramos que o paciente teve alta quando ele verdadeiramente estiver andando sozinho, longe das drogas do álcool e de qualquer tipo de compulsão prejudicial ao seu bem-estar.

    sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

    DECIDA-SER FELIZ

    6471txt.jpgA cada etapa de nossa vida, vivemos momentos nos quais temos de assumir novas responsabilidades. As tomadas de decisões são resultados de aprendizado, vivência, amadurecimento, e normalmente, hesitamos quando estamos na iminência de uma grande decisão.
    Na tentativa de não sermos derrotados em um novo empreendimento, fazemos nossos cálculos, imaginamos e projetamos todos os resultados e conseqüências para um futuro, o qual mal sabemos se vamos viver. Algumas pessoas consideram que a atitude de decidir parece ser mais fácil para uns do que para outros; mas, na verdade, com o passar do tempo, enxergamos as coisas com maior clareza, pois nossas atitudes e nossa percepção a respeito do mundo se tornaram mais amadurecidas.
    Agora, somos pessoas adultas, precisamos tomar as nossas próprias decisões. Mas onde poderemos buscar referências seguras a respeito das nossas intenções? Embora as decisões sejam uma atitude única e particular, sempre estaremos tomando como referência conceitos de outras pessoas, que já tenham experimentado aquilo que intencionamos viver.
    Tomemos como exemplo as atitudes de um empresário. Antes de assumir o próximo passo em seu empreendimento, certamente ele irá consultar as estatísticas, seus conselheiros e somente depois tomará uma atitude na tentativa de alcançar seus objetivos. Em nossa vida as coisas não são muito diferentes. Antes de assumirmos nossas responsabilidades, precisamos avaliar – com equilíbrio – os nossos propósitos e nossa condição para gerir os resultados de nossas opções. Assim atingiremos nossos objetivos e evitaremos arrependimentos.
    Por várias vezes admitimos ter tomado atitudes precipitadas, algumas das quais podemos ainda estar vivendo as conseqüências por conta das escolhas mal sucedidas. Mesmo que não seja possível “consultar” o futuro, podemos minimizar os riscos de uma decisão evitando a precipitação em se satisfazer com uma resposta fácil ou ingênua.
    A experiência tem demonstrado que as mais acertadas decisões são aquelas que foram assumidas ao conhecermos claramente seus objetivos e ao assumirmos verdadeiramente os seus propósitos. Embora possamos consumir vários dias para discernir uma escolha, não significa que não haverá situações de adaptações, mudanças ou sacrifícios.
    O desejo em lutar pelo objetivo proposto nos faz viver a fidelidade de nossa decisão e o sentimento de satisfação nos vem quando percebemos que tomamos uma decisão acertada.
    Feliz é aquele que não condena a si mesmo no ato pelo qual se decide.
    Deus nos abençoe com a clareza sobre aquilo que desejamos fazer.
    Dado Moura

    APEGO PODE TRAZER SÉRIOS PROBLEMAS EMOCIONAIS ..

    Defino apego como algo que nos causa muita dor. Temos que tratá-lo com muita seriedade. Combater o apego é como remover a terra ao redor da raiz de uma árvore: no início, pensamos que é fácil, mas a raiz tem profundidade e também extensão.
    Todos nós percebemos que o apego afeta negativamente nossas vidas. Ele nos leva à raiva, causa problemas emocionais a nós mesmos, como também às pessoas que estamos apegados.
    É incrível o estado depressivo e sem esperanças daqueles que têm apego.
    O mais difícil é que, quando tentamos acabar com um apego, ele corre o risco de ser transferido para outra forma.
    O processo de aceitarmos que temos apego é muito delicado. Ele nos faz mentir e ocultar nossos defeitos. Esta forma emocional foi adotada por nós, há muito tempo atrás. Temos que ter controle interno para superá-lo. Para isso, devemos entender que tipo de apego está se manifestando em nós. Se não temos consciência do apego, não podemos entender porque nosso estado emocional sobe e desce.
    Quais são nossas necessidades espirituais? Paz, felicidade, alegria, segurança. . . Precisamos nos sentir como pássaros que não são atraídos pela beleza de nenhum arbusto em especial.
    Pensem no dia-a-dia de uma pessoa apegada: ela sente ansiedade, desânimo, preocupação, insatisfação. Quando temos apego a uma pessoa e ela está perto, sentimos naquele momento felicidade, alegria, amor, afeto. Esta é a parte boa do apego, mas se ela se afasta, só há irritação, impaciência e tristeza.
    Apego é tudo aquilo que controla nosso estado interno. Ele se manifesta em nossa conduta nos transformando em mendigos, ou seja, fazemos algo para receber algo. O apego ocorre quando temos auto-estima muito baixa e se manifesta como uma obsessão, nos tornando dependentes, com problemas de comunicação e raivosos. Há certos padrões emocionais que temos há tanto tempo que nem percebemos.
    Por causa do apego, ficamos transtornados, quando a ajuda dos outros não é suficiente. Criamos a expectativa da cooperação de outras pessoas e, por outro lado, temos o desejo de satisfazer a necessidade dos outros antes mesmo que eles se manifestem. E então perguntamos; “por que os outros não fazem por mim o que eu faço por eles?” Muitas vezes, fazemos pelos outros, coisas tão básicas que eles mesmos poderiam fazer sozinhos e sem dificuldade. Esta é uma forma de querer controlá-los. A baixa auto-estima nos leva ao apego: dependemos dos outros para gostar de nós mesmos. Pensar demais sobre outras pessoas, sobre problemas e passado podem se tornar um hábito.
    O apego define o estado de ânimo. Somos dirigidos pela conduta e comportamento da outra pessoa.
    Outra forma de apego é o desejo de controlar pessoas ou circunstâncias.
    Quando nos ocupamos em cuidar de outras pessoas, nos esquecemos de cuidar de nós mesmos.
    Apego nos faz reprimir nossos pensamentos por vergonha. Isto é um círculo vicioso.
    Às vezes, deixamos que nos ofendam se sabemos que depois haverá momentos de consolo.
    O apego pode nos impedir de comunicar nossas idéias por temor ao julgamento dos outros.
    Se formos dependentes de outra pessoa, não queremos que nada lhe aconteça e então seremos capazes de mentir por ela. Não conseguimos ter clareza intelectual e defendemos aquela pessoa, independentemente dela ter ou não razão.
    Apego é um hábito comportamental. Todo hábito antigo passa a ter vida própria. Isto nos leva a manter uma conduta destrutiva. Buscamos felicidade, mas paradoxalmente, o apego nos afasta cada vez mais dela. Ele nos leva às atitudes reacionárias onde nosso estado de ânimo depende do desempenho do outro. Com apego, não somos capazes de responder por nossos próprios sentimentos. Passamos a viver de expectativas e ilusões como se criássemos uma outra realidade para não aceitarmos a nossa, o que acaba em opressão espiritual.
    É como ter uma corrente amarrada em nossos pés. Ficamos presos a algo. Estamos sempre arrastando um peso que não nos permite viver em liberdade.
    Quando o apego é muito forte não temos força suficiente para destruí-lo. É preciso identificar as áreas em que o apego está instalado e nos livrarmos disso. O apego não é bom. Temos alguns momentos de benefício, mas o resultado final é destrutivo.
    Desapego
    No dicionário, a definição de desapego é frieza, afastamento, indiferença, mas na Filosofia Raja Yoga aprendida na Organização Brahma Kumaris, desenvolvemos e experimentamos o desapego não como obrigação, mas com naturalidade.
    O desapego não nos afasta da responsabilidade, pois temos deveres com aqueles que convivemos e também com a sociedade de um modo geral.
    Desapego não é ruptura de relações e nem é deixar de amar.
    Desapego é ser como somos e permitir que os outros sejam como são. É permitir que os outros se tornem maduros e responsáveis. É renunciar aos remorsos do passado e aos temores do futuro.
    É preciso desapego para se ter fé em Deus, no eu, nos outros e na ordem natural dos acontecimentos.
    Desapegar-se significa aceitar a realidade como ela é; poder aproveitar a vida. É não chatear os demais. É não ter resistências às mudanças dos outros ou às nossas. É preciso se sentir livre.
    O desapego exige atuação saudável e distinção entre o que podemos mudar e o que não podemos, aceitando-se isto.
    Temos que entender o que é saúde mental para ter a experiência de paz, alegria e felicidade. É preciso viver nossas virtudes e compartilhá-las sem egoísmo ou pré-condições. Não podemos causar danos a ninguém. Temos que entender, que o apego foi adquirido por acharmos que não tínhamos qualidades ou virtudes em nós mesmos. Porém, temos que assumir o que somos realmente e não ter dúvidas sobre nossa própria natureza. É preciso gostar de estar consigo mesmo, deixar que as coisas aconteçam de forma natural, enquanto repleto de alegria e felicidade. Somos o que somos, temos que nos aceitar. Não podemos deixar que, o que falta em nós, nos paralise.
    Nosso dia-a-dia tem que ser guiado por um sistema ético e conduta moral e não por outras pessoas. Devemos seguir um código de conduta para evitar o apego e adquirir desapego. Se lembrarmos do passado, isto é uma forma de ativar o apego. Cada um tem suas feridas para cicatrizar e então, cada um tem que estabelecer um método para isso.
    É preciso aprender a tomar apoio de Deus. Não podemos criar um Deus pessoal. Se nos afastamos da realidade de quem é Deus, nos sentiremos longe Dele. Ele nos dá apoio, suporte e poder, mas é nossa responsabilidade encontrá-Lo. Às vezes, criamos um Deus falso e esta armadilha é muito perigosa porque se não temos o suporte de Deus, onde mais poderemos encontrar suporte? É preciso relacionar com Deus como Guia, Companheiro, Amado, Confidente, Mestre. . .
    Dadi Janki, co-coordenadora da Organização, disse certa vez numa conferência internacional: qualquer virtude que você acredite que Deus tenha, faça com que esta virtude entre em sua vida.
    Por amor a si mesmo e com o amor de Deus, é preciso viver e deixar viver.
    JOGOS PSICOLÓGICOS


    Apesar do nome, não são divertidos. Podem ser "banais" ou trágicos. O mais trágico de todos, chama-se "guerra".


    O Dr. Berne, um psiquiatra canadense, definiu jogos psicológicos como "uma série de transações (ações e reações entre as pessoas) de natureza repetitiva, com um desfecho definido".Berne desenvolveu o conceito de "jogos psicológicos" para explicar o relacionamento negativo e como interrompe-lo para que as pessoas possam ser mais felizes.

    Os jogos começam quando uma pessoa diz ou faz uma coisa socialmente aceita, querendo dizer ou fazer outra, num nível oculto, ulterior, psicológico.O estímulo ulterior é chamado de "isca", pois pretende "enganchar" a pessoa que possui um ponto fraco que pode ser o medo, a ganância, a irritabilidade, o sentimentalismo. Quando a pessoa que recebeu os dois estímulos (social e psicológico) responde ao estímulo ulterior, deu-se início ao jogo. Em seguida, o primeiro jogador aciona um tipo de mudança no seu comportamento, onde o segundo jogador sente-se confuso e perplexo, sem entender o que está acontecendo, como se tivessem lhe tirado o chão. E o desfecho disso tudo é uma sensação de frustração e mal estar, um "bater de portas".

    Os jogos são inconscientemente ensinados pelos pais aos filhos e transmitidos de geração em geração. As pessoas jogam, portanto, para sobreviver no ambiente familiar, adaptando-se aos modelos de relacionamento fornecidos pelos progenitores e figuras emocionalmente significativas (avós, tios, etc) e assim, obter atenção, aprovação e carinho. Depois, repetem pela vida afora, com outras pessoas (amigos, cônjuge, colegas de trabalho, etc), na tentativa de tornar os relacionamentos previsíveis.

    Berne publicou "Os Jogos da Vida" (Artenova, 1977). Seus discípulos desenvolveram suas idéias: Claude Steiner publicou "o Outro lado do Poder" (Nobel, 1984), que aborda os jogos de poder oferecendo a alternativa de relacionamento baseada na crença de que é possível ser poderoso sem ser competitivo através da utilização de opções nas quais a realização do poder não depende da redução do poder do outro. Steiner abomina o poder de controle e a manipulação que faz com que o poder seja disponível para alguns poucos se apoiando na retirada do poder de muitos.

    Trata-se de um verdadeiro convite à humanidade, para que as pessoas, as organizações e as nações possam crescer e se desenvolver sem destruição, usando o poder para o bem comum. Berne e seus seguidores, membros dos Seminários de Psiquiatria Social de San Francisco, desde 1964 demonstravam uma consciência social e percepção das questões internacionais.

    Petruska Clarkson, escreveu um artigo no Transactional Analysis Journal sobre Jogos de Omissão. Segundo ela, na medida em que as pessoas se omitem diante de situações conflituosas ou consentem com a omissão nas suas vidas pessoal, profissional, organizacional, emocional, global, apóiam a destruição: "A física moderna afirma que todos os observadores são parte do campo observado. Portanto, se as pessoas têm consciência de um problema, provavelmente estão perpetuando ou agravando-o se não estão envolvidos ativamente na sua solução".

    Clarkson relaciona alguns jogos de omissão, tais como: "Não é da minha conta" ou "Pôncio Pilatos"; "Não tenho toda a informação";"Eles que se queimem"; "Quero ficar neutro"; "Só estou dizendo a verdade (para outros) como eu a percebo"; "Sobre o muro"; "Minha contribuição não fará muita diferença"; "Deixa Quieto" e outros. Todos estes jogos podem ser interrompidos na medida em que, escolhemos ser parte da solução diante de um problema.

    Os convites para "jogos" e relacionamentos tóxicos existem. Cabe a cada um de nós recusar-se a jogar. Isso pode significar o rompimento do relacionamento, em alguns casos, onde o jogador insiste e insiste em reproduzir hoje o mal estar aprendido na infância. A inteligência emocional é a arma mais poderosa no combate aos ataques quer eles sejam pessoais ou mundiais.

    Assim, ataques terroristas estão acontecendo todos os dias, quando somos desconsiderados, desqualificados nas nossas emoções, pensamentos e ações; quando somos julgados baseado em informações distorcidas ou incompletas da realidade; quando somos alvo de projeções inconscientes, de reações transferenciais negativas; quando somos "bode expiatório" de pessoas que colecionam "figurinhas" de raiva querendo trocá-las por uma briga; quando recebemos ataques invejosos. Podemos desmoronar dia a dia, como o World Trade Center, dentro de nós mesmos, morrendo e morrendo pelas desconsiderações sutis ou declaradas que permitimos. Ou ainda, podemos desenvolver o outro lado do poder, onde todos nós temos ao nosso alcance imediato o poder duradouro do amor, da intuição, da comunicação saudável, da cooperação, que pode conseguir o que desejamos e que nos fará genuinamente felizes, conforme ensina Steiner.

    O relacionamento livre de "jogos" pode ser exercitado em qualquer lugar onde existam pessoas: dentro da família, com vizinhos, amigos, no círculo social, entre os dirigentes, líderes de uma cidade ou nação. Acredito na ecologia humana e acredito que a paz começa dentro de cada um de nós.

    Conclusão: Sempre estamos jogando em nossa vida, fazendo transferências, sempre tentando ver nos outros problemas que são nossos, ou buscando uma solução para nossos jogos.
    Eric Bern é fantástico, se vc interrpretar na ótica de bate papo pela internet, vemos um bombardeio de pessoas jogam com suas comorbidades...
    att
    lag

    segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

    QUESTÃO DO CRACK

     Questão do crack e suas implicações será abordada na conferência internacional “Crack: O impacto do uso e seus desafios”, com Steven J. Lee (EUA), médico Psiquiatra especializado em dependência química e professor de psiquiatria da Universidade de Columbia e do Instituto de Toxicodependência em Nova York. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Sociedade Americana de Medicina e Adicção, Dr.Lee tem publicado artigos em periódicos médicos sobre adicção e publicou recentemente o livro "Superando a adicção da metanfetamina cristal: Um Guia Essencial para ficar limpo.”


    O psicólogo e teólogo John E. Burns (EUA), fundador do Vila Serena no Brasil, fará a conferência de abertura do V Simpósio Internacional de Alcoologia e Outras Drogas, com o tema “Tratamento da dependência química: uma abordagem humanística e o mito poético”. Burns é Ph.D. DEAP, mestre em Sociologia e doutor em Administração de Programas de Tratamento de Dependência Química, além de autor de diversos livros sobre tratamento de dependência química.


    O “Impacto das drogas na sociedade brasileira – busca de soluções” será abordado na conferência de Ronaldo Laranjeira (SP), médico psiquiatra, PhD em Psiquiatria pela Universidade de Londres e Investigador principal do Instituto Nacional de Políticas do Álcool e Drogas, do CNPQ. Laranjeira também coordena a UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo.

    Álcool é combustível de confusão em baladas

    Álcool é combustível de confusão em baladas PDF Imprimir E-mail
    Folha de São Paulo - Sexo e Saúde - JAIRO BOUER
    NA ÚLTIMA semana, mais um triste caso de violência em uma balada em São Paulo provocou a morte de um estudante de 22 anos, agredido por outro de 20 com um copo. O vidro provocou uma perfuração na jugular (veia da região do pescoço). O motivo da briga teria sido uma garota.
    O episódio não é único, nem isolado. Afinal de contas, o que está acontecendo? Se pudéssemos eleger um único culpado, provavelmente seria o excesso de álcool e as alterações que ele provoca.
    Desinibição, inadequação, dificuldade de avaliar o que se passa e incapacidade de medir o impacto de uma ação são alguns dos fenômenos vistos nas baladas de todo o país.

    Muitos frequentadores das baladas associam álcool a outros tipos de drogas (quetamina, GHB, ácidos, êxtase, cocaína). Essas substâncias potencializam alguns efeitos da bebida, como rebaixamento do nível de consciência, maior dificuldade de controle dos reflexos e impulsividade.
    Substâncias utilizadas por quem quer perder peso ou ficar mais forte (anfetaminas e anabolizantes) também impactam o comportamento dos usuários, que ficam mais agressivos e mais irritáveis.
    Além das drogas, hoje se discute a própria questão da tolerância dos jovens às frustrações e às situações que fogem a seu controle. Parte deles (principalmente garotos) anda sempre com "pavio mais curto", menos paciência, mais preocupada com seu umbigo do que com o grupo. Junte-se a isso a necessidade que muitos têm de provar (para si mesmos e para a turma) que são mesmo machos, e a confusão está armada.
    O que fazer para "desligar" muitas dessas bombas-relógio que andam circulando pelas noites? Bom-senso, educação em casa e na escola, redução de danos no consumo de drogas e maior controle no consumo de álcool podem ser algumas opções!

    DROGAS? CARÊNCIA EMOCIONAL?

    O principal motivo é carências emocionais profundas que encontram uma falsa solução nas drogas. A isso soma-se pais omissos ou intransigentes, dá na mesma, que delegam a responsabilidade para a solução a escola ou ao sistema de saúde. É importante detectar o uso precose de drogas, fazer o tratamento de desintoxição e tratar as causas emocionais da dependência

    USAR DROGAS!!!!!!PROTEÇAO DA FAMÍLIA

    Excesso de proteção dos pais (mimo)
    Ter tudo o que querem (patrocinado pelos pais)
    Muita grana no bolso (mesadas)
    Quando um jovem não tem que se preocupar com nada, não trabalha, não sabe dar valor as coisas e as pessoas, acaba por esse caminho em busca de novas emoções, pois pra ele tudo já não tem mais graça.
    Falta de objetivos e amor próprio.
    Agora, tem os maria vai com as outras também. Os famosos inúteis e imbecis.

    RECAÍDAS EM DEPENDÊNCIAS EM DROGAS

    Recaídas em Dependências em drogas e alcool...

    parte 01

    Primeiro que o assunto é extenso, vou tratar neste blog de uma maneira simples, terapêutica de acordo com meus 28 anos de experiência. Estou aberto para perguntas e ajuda consequentementes.

    Dentro do meu foco de visão penso que podemos tratar e objetivar os fatos ao que segue abaixo como perguntas e afirmações para formatar algum tipo de discussão.

    Fatos para recaídas:

    1- Familia disfuncional.
    2-Familia na negação da doença do dependente.
    3-Família ausente do processo
    4- Familia ignorante sobre o assunto
    5- Familia doente emocionalmente
    6-Família que não esta nem ai com tudo.

    Somente os fatos acima alistado como idéia dá para começarmos alguma discussão.

    FONE: 11 7450-7793
    Psicopedagogo e Psicanálista

    sábado, 15 de janeiro de 2011

    A P E G O S APEGOS

    Conheci recentemente uma pessoa sensacional nota 10...mas, quando eu fiquei sabendo do apego que ela tem sobre a familia e vice-versa, percebi que a nota, baixou para 5, e acho que vai indo para zero.
    Uma pessoa com apegos, vive momentos, frações de momentos, faz de conta que ama todos, mas,parece verdade, tem dificuldades em decisão, tudo em volta me parece uma felicidade esquisita,,,
    Veja abaixo

    Seu corpo não é nada, senão a existência que vem até você, a existência que lhe alcançou. É a existência mais próxima de você, isso é tudo. Seu corpo é somente o canto mais perto dela, e assim toda existência está aí — ela vai se espalhando. Uma vez que seu apego não existe mais, não há nenhum corpo para você; ou toda a existência tornou-se seu corpo. Você está por toda parte.

    No corpo, você está em algum lugar; sem o corpo, você está por toda parte. No corpo, você fica confinado a um espaço particular; sem o corpo, você não tem nenhum confinamento. Eis porque aqueles que conheceram dizem que o corpo é um aprisionamento. Não que o corpo seja uma prisão, realmente, o apego a ele é o aprisionamento. Uma vez que seus olhos não estejam mais focalizados no corpo, você está por toda parte.

    Sempre quando seu corpo é esquecido, jogado para o lado despercebidamente, inconscientemente, a alegria acontece a você. Através do Tantra e da Yoga você pode fazer isso metodicamente. Então isso não é um acidente; assim você é o mestre dele. Então isso não está acontecendo a você, assim você tem a chave em suas mãos e você pode abrir na hora que quiser. Ou, você pode abrir a porta para sempre e jogar a chave fora, não há necessidade de fechá-la novamente.

    Alegria acontece também na vida ordinária, mas você não sabe como isso acontece. O acontecimento é sempre quando você não é o corpo — lembre-se disso. Então sempre quando você novamente sentir algum momento de alegria, fique consciente se nesse momento você é o corpo ou não. Você não será. Sempre quando a alegria é, o corpo não é. Não que o corpo desapareça — o corpo permanece, mas você não está apegado a ele. Você não está apegado a ele, você não está acorrentado a ele. Você pulou fora dele.

    Você pode ter pulado fora devido à música, você pode ter pulado fora devido a um lindo nascer do sol, você pode ter pulado fora porque uma criança estava sorrindo, você pode ter pulado fora porque você estava apaixonado. Qualquer que seja a causa, mas você pulou fora por um momento — para fora do corpo. O corpo está aí, mas deixado de lado, você não está apegado a ele. Você pegou um voo.

    Através dessa técnica, você sabe que aquele que está em toda parte não pode ser miserável; ele é jubiloso, ele é alegria. Assim quanto mais confinado você fica, mais miserável. Espalhe-se, empurre suas fronteiras para longe, e sempre quando puder, deixe o corpo de lado. Você olha no céu e nuvens estão flutuando: mova-se com as nuvens, deixe o corpo aqui na terra. E a lua está ali: mova-se com a lua. Sempre que puder esqueça do corpo, não perca a oportunidade – vá numa viagem. E então você ficará acostumado com o que significa estar fora do corpo.

    Para estar no corpo, sua atenção é necessária para ficar nele. Então lembre-se — onde sua atenção estiver, você está lá. Se sua atenção estiver nas nuvens, você está lá. Se sua atenção estiver na flor, você está lá. Se sua atenção estiver no dinheiro, você está lá. Sua atenção é o seu ser. E se sua atenção não estiver em lugar nenhum, você está em toda parte.

    Todo o processo da meditação é ficar em tal estado de consciência onde sua atenção não esteja em lugar nenhum, não há nenhum objeto para ela. Quando não há nenhum objeto para ela, não há nenhum corpo para você. Sua atenção cria o corpo. Sua atenção é seu corpo. E quando a atenção não está em lugar algum, você está por toda parte — júbilo acontece a você. Não é bom dizer que isso acontece a você — você é isso. Isso não pode lhe deixar agora; é o seu próprio ser.

    CUIDADO COM OS APEGOS

    É...o amor sempre começa em si mesmo. Amar com desapego é algo muito evoluído para esse Planeta. Homens e mulheres são ciumentos e possessivos de acordo com sua própria clareza e concepção da sua consciência. Amar vai mais além, pois o Amor é igual ao aroma de uma flor, exala incondicionalmente, sem apegos ou julgamentos.

    AMOR POSSESSIVO

    Quando o amor é possessivo, ele se torna exclusivo. Então "esta mulher é minha, e exclusivamente minha" - e então ela não pode rir com mais ninguém, não pode ficar de mãos dadas com mais ninguém, e então não pode mais olhar nos olhos de mais ninguém.

    Que coisa sem sentido! Por quê? Quem sou eu para possuir? E como o amor pode ser possessivo?

    O amor é sempre inclusivo, nunca pode ser exclusivo. Se eu amo uma mulher, vou amar vê-la feliz de mil e uma maneiras, com mil e uma pessoas. Gostaria que ela fosse feliz. Essa será minha alegria.

    Se ela estiver feliz dançando com outra pessoa, eu não deveria ficar com ciúmes — eu a amo, como posso sentir ciúmes? Deveria estar satisfeito por ela estar feliz. Mas quando diz que ela é sua esposa, então não pode permitir isso. Começa a controlá-la. E ela começa a paralisar você como vingança. Vocês dois se tornam destrutivos um para o outro.

    O amor é a maior energia criativa, mas até agora tem sido um azar, o maior azar. As pessoas não tem sido mortas por causa do ódio: as pessoas têm sido mortas por causa do amor. A vida ficou tão amarga, não por causa da raiva: ficou tão amarga por causa do amor.

    Você briga pelo amor de um homem ou de uma mulher, você briga pelo amor de sua família ou de seu grupo. Você briga pelo amor à sua ideologia ou religião; você briga pelo amor à nação de sua mãe ou de seu pai, à sua pátria, à sua terra natal.

    Você continua brigando por causa de seu amor! Todos os assassinatos, todas as matanças — todos os tipos de sofrimento existem por causa do seu tão famoso amor.

    Alguma coisa está nitidamente errada com seu amor — seu amor é um amor de fixação, não é algo leve. É sério, é exclusivo, é possessivo. É repleto de estupidez. Uma pessoa deveria ser capaz de ver tudo isso — e, ao ver, você começa a relaxar.

    Você vê razão nisso e começa a relaxar, e uma nova consciência surge em você.

    domingo, 9 de janeiro de 2011

    12 passos funciona mesmo......

    Programa de 12 passos

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    O programa de Doze Passos (twelve-step program) é um programa criado nos Estados Unidos em 1935 por William Griffith e Doutor "Bob" Smith, inicialmente para o tratamento de alcoolismo e mais tarde estendido para praticamente todos os tipos de dependência química. É a estratégia central da grande maioria dos grupos de autoajuda para o tratamento de dependências químicas ou compulsões, sendo mais conhecidos no Brasil os Alcoólicos Anônimos (e grupos relacionados como Al-Anon/Alateen, voltados às famílias de alcoólatras) e Narcóticos Anônimos. Críticos ao método defendem que trata-se de uma doutrinação religiosa e que o método não tem eficácia superior à esperada sem ele. Há um excelente artigo de Gregory Bateson "A cibernética do self" ("Cybernetics of 'Self': A Theory of Alcoholism"), no qual analisa a importância do Programa dos Doze Passos para a recuperação de compulsões.

    Índice

    [esconder]

    [editar] Características

    Todos os programas seguem a mesma versão dos 12 passos. Os grupos reúnem-se regularmente para discutir seus problemas, compartilhar suas vitórias e apoio mútuo. Uma das características mais amplamente conhecidas do programa é a tradição de, nas reuniões, os membros se apresentarem pelo primeiro nome e admitirem que tem um problema.

    [editar] Os Doze Passos

    Os Doze Passos (para os Alcoólicos Anônimos) são:
    1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
    2. Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
    3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
    4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
    5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
    6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
    7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
    8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
    9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
    10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
    11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.
    12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem aos alcoólicos e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.

    [editar] História

    O primeiro desses programas foi o Alcoólicos Anônimos ou simplesmente AA, iniciado em 1935 por William Griffith Wilson e pelo Doutor Bob Smith, conhecidos pelos membros do AA como "Bill W" e "Dr. Bob", em Akron, Ohio, Estados Unidos. Eles criaram a tradição de utilizar apenas o primeiro nome para se identificar nos grupos "anônimos" de Doze Passos. Os 12 passos foram originalmente escritos por Wilson e outros membros no início do AA como modo de codificar o processo que acharam funcionar para eles pessoalmente. Esses 12 passos foram essencialmente uma nova versão dos 6 passos do "Grupo de Oxford", um grupo criado pelo missionário cristão Frank Buchman que defendia a crença na orientação divina, sem direta relação com tratamento de vícios (o nome Oxford refere à origem geográfica dos membros, não à Universidade de Oxford), com quem Wilson tinha contato. Wilson então escreveu o livro "Alcoólicos Anônimos", frequentemente chamado de "Big Book" (grande livro).
    Reconhecendo um surpreendente nível de recuperação entre os alcoólatras submetidos ao programa, o grupo de Akron autorizou Wilson a escrever um livro sobre o programa. Mas Wilson retornou a Nova Iorque e escreveu um programa totalmente diferente, baseado no que aprendeu com o Reverendo Samuel M. Shoemaker Jr, reitor da Igreja Episcopal do Calvário em Nova Iorque e um líder do Grupo Oxford nos Estados Unidos. Às ideias de Shoemaker, que são encontradas quase que literalmente nos Doze Passos, Bill acrescentou em seu "Big Book" (o novo texto básico) idéias sobre alcoolismo do Dr. William D. Silkwork, idéias sobre a necessidade de conversão do Dr. Carl G. Jung, idéias sobre um assim chamado "poder superior" primariamente do Professor William James e escritores do Novo Pensamento, pensamentos do "Spiritual Journal" de Anne Smith (esposa de Dr. Bob)…
    Uma vez reconhecendo um nível surpreendente de recuperação no trabalho com alcoólatras do programa, o grupo Akron autorizou Wilson a escrever um livro sobre o programa. Mas Wilson retornou pra Nova Iorque e escreveu um programa inteiramente diferente baseado, principalmente, no que ele aprendeu com o Reverendo Samuel M. Shoemaker, Jr., reitor da Igreja Episcopal da Cavalaria em Nova York e um líder do Grupo Oxford na América. Para as ideias de Shoemaker, que foram encontradas quase literalmente no Doze Passos, Bill adicionou no seu Grande Livro (o novo texto básico) ideias do Dr. William D. Silkworth sobre alcoolismo, ideias do Dr. Carl G. Jung sobre a necessidade de uma conversão, ideias primariamente do Professor William James e escritores do New Thought sobre um assim chamado "poder superior", pensamentos de Anne Smith (esposa do Dr. Bob) do Spiritual Journal, técnicas práticas de Richard Peabody estabelecidas no livro "Senso Comum de Beber" dele, e um conhecimento limitado de palavras e frases com a origem do "Novo Pensamento" e "Nova Era" como "Mente Universal", "Czar do Universo", "quarta dimensão de existência", e "poder superior". Em seguida, Wilson declarou que havia um programa de recuperação que consistia dos Doze Passos. Os pioneiros tinham que encontrar Deus. Bill Shoemaker pediu para escreverem os passos, mas declinou. Os passos podem ser reconhecidos no grupo da Oxford "teachings Wilson" recebido de Rowland Hazard e Ebby Thacher, no final 1934 e início de 1935, mas nem o Grupo Oxford nem A.A. em Nova York ou Akron tinha qualquer "passos" em tudo.
    A.A. foi, em sua origem, mais assegurada a uma "religião" e a uma "organização religiosa". O conceito de "espiritual, não religioso," parece ter derivado do desejo de manter a religião separada da A.A. embora os preceitos e práticas da A.A. foram bíblicas em raízes e natureza. Assim cedo reuniões da A.A. em Nova Iorque foram as de "O Companheirismo de Cristo no Primeiro Século", em seguida, também conhecido como o "Grupo Oxford". A ideia de "espiritualidade" foi inicialmente definida por Wilson como a dependência do Criador.
    Alguns dizem que, desde a publicação do livro "Alcoólicos Anônimos", "Novo Pensamento" e "Nova Era", substituir palavras têm impulsionado A.A. a falar e escrever para a incredulidade e substitucionalidade, universalismo laico e não para um relacionamento com Deus - o grande livro objetivo confesso dos Passos. Então novamente, o circuito de falantes da A.A. pode ser ouvido muitas vezes dizendo coisas como "se 'Deus' mandou você pra de AA, o alcoolismo pode voltar o seu rabo enferrujado novamente".
    O Doze Passos foi eventualmente comparado com o Doze Tradições, um conjunto de orientações para a execução de vários grupos e uma espécie de constituição para a bolsa (ou seja, A.A.), como um todo.
    Muitos outros programas têm adaptado os passos originais dos A.A. para os seus próprios fins. Programas relacionados existem para ajudar familiares e amigos de pessoas com dependências, bem como aqueles com problemas diferentes do álcool. Estes programas também seguem versões modificadas dos Doze Passos dos Alcoólatras Anônimos e incluem grupos como Al-Anon/Alateen, Overeaters Anonymous (OA), Jogadores Anônimos (JA), Narcóticos Anônimos (NA), e Nar-Anon.

    Uma organização que é muitas vezes confundida com um programa de Doze-Passos de algum "Anônimo", devido à semelhança intencional de seu nome — mas não é — é o Narconon. Narconon é um ramo da Igreja da Cientologia, apresentando Cientologia doutrina e práticas como uma terapia para os toxicodependentes. Narconon não utiliza os Doze Passos, e não está relacionada nem aos Narcóticos Anônimos (NA) nem a Nar-Anon, apesar da semelhança dos nomes.

    [editar] Relação com a religião

    Um dos principais membros da crença é que o seu sucesso é baseado em desistir da auto-confiança e da força de vontade ao invés de se basear em Deus, ou em algum "poder superior". Os críticos destes programas, no entanto, muitas vezes esperam que esta dependência é ineficaz, e ofensiva ou inaplicável aos ateus e outros que não acreditam em uma divindade salvífica. Proponentes de programas de 12-Passos argumentam que muitos ateus foram ajudados pelo programa.
    O papel de religião, em grupos de 12-Passos é um argumento de importância em algumas partes dos Estados Unidos, onde o sistema de justiça penal teve participação no grupo de detidos toxicodependentes como uma condição de liberdade condicional ou de frases reduzidas. Os governos dos Estados Unidos são recusados sob a concessão da Primeira Emenda de privilégio de crença religiosa. Assim, se grupos 12-Passos são religiosos (que uma leitura facial do 12 Passos torna simples), então esta condição é inconstitucional. Os membros de Grupos de 12-Passos comumente tentam com sutileza este conflito, fazendo a distinção semântica que eles são "espirituais, mas não religiosos".
    Alguns críticos — mais uma vez, particularmente ateus e humanistas — também perguntam diretamente a ideia de dar-se sobre a auto-suficiência, que pode ser vista como uma forma de desespero idealizada. Secular alternativas aos programas de 12-Passos, tais como Recuperação Racional, são, por esta razão, em muitos aspectos oposta à de 12 etapas. Outros, como YES Recovery, reconhecer uma dívida para com o movimento dos 12 Passos, mas não têm uma cultura de crença em Deus.
    Tal como acontece com a Bíblia e outros textos, existem muitas maneiras diferentes de interpretar a intenção por trás dos programas de 12-Passos. E, como com a Bíblia, há quem argumente fortemente para uma adesão relativamente literal ao programa literatura (muitas vezes referido como "Big Book Thumpers") e, em seguida, existem aqueles que fazem o grande livro exortação a "pegar o que você gosta e deixar o resto" muito a sério e defendem uma abordagem muito mais liberal, o que também deixa muito espaço para interpretações pessoais da literatura dos 12-Passos. Dois livros que parecem com a literatura dos 12-Passos a partir de um ponto de vista mais liberais são O Zen de recuperação por Mel Ash e A Skeptic's Guide To The Twelve Steps por Phillip Z.

    [editar] Ver também

    [editar] Ligações externas

    A DROGA NUMA REFLEXÃO ILUSÓRIA E NARCISISTA

    Reproduzo aqui, uma reflexão de Contardo Calligaris, publicada na Folha de São Paulo – de 22.11.07. No texto, Calligaris chama a atenção para a produção contemporânea do comportamento adicto em suas mais diversas expressões: desde o consumo de objetos vários, às diferentes drogas alucinógenas. Na tentativa de supressão do sofrimento a qualquer custo, e frente ao desejo de completude absoluta, parece que “os objetos de consumo são a melhor escolha; sobre eles temos um controle absoluto”.
    As drogas propriamente ditas oferecem algumas vantagens marginais: são baratas e, graças à crise de abstinência, garantem a ilusão de dominar perfeitamente a alternância de insatisfação e contentamento. Mas, na verdade, para Narciso no país das maravilhas, qualquer objeto de consumo serve.
    Segue o texto completo de Caligaris.
    Narciso no país das maravilhas
    A maioria dos objetos são drogas: satisfazem um anseio parecido com o do toxicômano
    ESSE É o subtítulo de um estudo publicado recentemente (2006) pela Routledge, “The Self Psychology of Addiction and its Treatment” (a psicologia-do-self da adicção e de seu tratamento). Os autores, Richard Ulman e Harry Paul, são psicanalistas (da psicologia do self, a escola de Heinz Kohut), terapeutas de toxicômanos e eles mesmos drogadictos em remissão.
    O estudo, embora estritamente clínico, propõe uma visão da toxicomania que, ao meu ver, vale como interpretação geral da modernidade. Explico.
    Na laboriosa tentativa de encontrar um lugar no mundo, cada um de nós se alimenta de duas fontes: 1) as aspirações, as normas e os brasões transmitidos por nossos ascendentes, coisas que podem nos dar a sensação de que temos uma missão na vida; 2) o amor, mais ou menos incondicional, que nos acolhe e agasalha nos primórdios de nossa existência permitindo, aliás, que ela vingue.
    Em suma: legados paternos e cuidados maternos (é óbvio que qualquer um pode fazer função de pai ou de mãe).
    Ora, na modernidade, bebemos sobretudo na segunda fonte. Por isso, somos todos narcisos, ou seja, mais preocupados em sermos gostados, amados e admirados pelos outros do que com deveres e princípios.
    Problema: em geral, o modelo do amor graças ao qual seríamos “alguém” (que sempre significa “alguém muito especial”) é o momento em que, pendurados ao peito materno, ou melhor, com a mãe pendurada aos nossos lábios, estaríamos ao centro de um mundo controlado por nós: basta chamar, chorar etc. para que ela apareça e nos faça felizes.
    Logicamente, com esse sonho narcisista encravado no nosso âmago, torna-se difícil lidar com separações, frustrações etc. E, infelizmente, o mundo é um pouco mais cruel do que a mãe-padrão e sempre muito mais cruel do que a mãe mítica e escrava que gostaríamos de ter tido.
    Como aprendemos a encarar perdas, danos e fracassos?
    Quem lia as tiras de Charlie Brown, de Charles Schultz, deve se lembrar do cobertor que Linus carregava sempre consigo: quando as coisas não iam bem, ele agarrava o cobertor e chupava o dedo; era seu jeito de reencontrar, momentaneamente, a felicidade perdida. O cobertor de Linus é um exemplo perfeito do que D. W. Winnicott, um grande psicanalista, chamou de “objetos transicionais”: são objetos inanimados, mas que representam um amor do qual não conseguimos ainda nos separar.
    Eles funcionam como o lápis entre os dentes do fumante que quer parar de fumar: não substitui o cigarro, mas, na luta para deixar o vício, oferece conforto nas crises de abstinência. Ou como a mamadeira da noite quando o desmame acabou há tempos, mas ainda bate, digamos assim, uma “nostalgia amorosa”.
    À força de brincar com cobertores e chupetas, a gente deveria aprender a 1) dispensar cobertores e chupetas,
    2) lidar com a precariedade da presença e do amor dos outros. Mas não é tão simples assim, até porque, nessa tarefa, o mundo não nos ajuda. Narciso vive no país das maravilhas, diante de uma imensa vitrina de objetos que nos prometem o seguinte: ao alcançá-los, ganharemos o amor, a admiração e (por que não) a inveja de todos. E alcançá-los é fácil -basta comprar: chocolate, relógios, charutos ou pacotes de férias.
    Quem precisa de amores incertos com pessoas de verdade ou de objetos “transicionais” que as representem? Os objetos do consumo são a melhor escolha; sobre eles temos um controle absoluto.
    As drogas propriamente ditas oferecem algumas vantagens marginais: são baratas e, graças à crise de abstinência, garantem a ilusão de dominar perfeitamente a alternância de insatisfação e contentamento. Mas, na verdade, para Narciso no país das maravilhas, qualquer objeto de consumo serve.
    Poderia ser o melhor dos mundos, se não fosse por dois detalhes. 1) Se hesito entre um carro e uma amizade ou um amor, é bem provável que minha experiência afetiva seja miserável; 2) se espero a felicidade dos objetos, desaprendo a agir e a desejar. No próximo domingo é a primeira fase da Fuvest, e passei o ano dormindo no cursinho? Não é o caso de me desesperar, vou para o shopping comprar um sapato simplesmente “divino”.
    Agora, falando sério, por que se opor à liberação das drogas? Afinal, a maioria dos objetos em venda livre satisfaz, no fundo, um anseio parecido com o do toxicômano. Relaxe e goze…

    CRACK E SUAS CONSEQUENCIAS PARA SAÚDE

    Consequências para a saúde
    Jornal de Santa Catarina e A Notícia
    Intoxicação pelo metal
    O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.
    Fome e sono
    O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.
    Pulmões
    A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito
    Coração A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer
    Ossos e músculos
    O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.
    Sistema neurológico
    Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível
    Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80
    Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios
    Sexo
    O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção.
    Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam
    Morte
    Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose).
    A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com

    NOVA DROGA NO MERCADO QUE VEIO PARA DESTRUIR VIDAS

    Chamada de “O Oxi”, ou oxidado, uma substância ilícita mais forte e com efeitos mais devastadores que o crack.

    Muitos ainda nunca ouviram falar, o Oxi ainda é pouco falado, praticamente desconhecido pela maioria das pessoas, mais é uma nova droga, mais poderosa que o craque e está chegando ao Brasil…

    Chamada de “O Oxi”, ou oxidado, uma substância ilícita mais forte e com efeitos mais devastadores que o crack, são os restos do refino de coca, ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, causando dependência e pode levar a overdose.

    Uma verdadeira ameaça a brasileiros e a milhares e milhares de famílias.

    Provoca alucinações e paranóia, criando dependência com rapidez inexplicável, e tem um poder de destruição jamais visto, uma droga que não pára de entrar em nosso país.

    A primeira vista inofensivo, mas logo mostra seu poder e seus efeitos são devastadores, chega ao cérebro em poucos segundos.

    Debilita, enfraquece e é capaz de levar o usuário a cometer ações desesperadas, irracionais.

    Os usuários nem de longe lembram os seres humanos que foram um dia, relatam seus parentes, a droga afasta os usuários de tudo: família, amigos, dignidade, auto-estima. Muitos não conseguem sequer manter uma conversa.

    Em Rio Branco, no Acre, uma das principais fronteiras abertas do território brasileiro, pertinho da fronteira entre o Peru e a Bolívia, os maiores produtores de folhas de coca do mundo. Não é difícil encontrar os becos onde a droga é vendida, lá todos sabem e conhecem o beco da droga, qualquer pessoa tem livre acesso, tudo acontece a poucos metros de uma das principais instituições que deveriam combater esse comércio clandestino e ilegal.

    Os usuários se referem a cocaína como “poeira”, é a linguagem deles.

    Angústia, Inquietação, inpaciência, são sintomas antecedentes ao desejo incontrolável de usar a droga.

    Lá em Rio Branco existem locais onde o consumo é livre e muitos compartilham o mesmo cachimbo, sem se preocupar com a transmissão de doeças. A região é conhecida pelas autoridades, mas isso não atrapalha o tráfico e o consumo, que fazem parte da rotina das todas as noites.

    Êxtase total… é assim que é definindo o momento em que a droga faz efeito.

    A maioria dos usuários sabem que a droga é pura ilusão, um caminho sem volta, mas mesmo assim, relutam em deixar esse mundo. Quando lúcidos dizem querer se libertar da “clausúra” do Oxi, o desespero pela droga é tão grande que alguns chegam a se prostituir em troca da droga.

    Aqui o relato de usuário, ele diz usar a droga a 4 anos, ficou 9 meses internado em uma clínica, recebeu alta e voltou ao mundo do Oxi, em pouco tempo ele emagreceu 20 quilos.

    Assim como o crack, quando a pessoa fuma o ´oxi´, as substâncias exaladas pela droga são rapidamente absorvidas pelos pulmões e enviadas para o coração, através do sistema circulatório. Do coração segue ao cérebro em menos de dez segundos. Tudo isso atinge muito rápido o sistema nervoso central e aumenta a concentração de dopamina, neurotransmissor que dá ao corpo a sensação de prazer. O efeito dura cerca de quatro minutos e logo a pessoa volta a usar.

    Segundo a Polícia Civil, o ´Oxi´ está presente hoje em outros seis estados brasileiros, Amazonas, Pará, Rondônia, Amapá, Maranhão e Goiás. Em breve deve atingir outras regiões.

    A maior parte da produção do ´Oxi´ é destinada ao mercado brasileiro.

    Hoje, combater o tráfico está quase improvável.

    Dia após dia, pais de família e jovens tentam se livrar do vício.

    Histórias diferentes que se cruzam.

    Vidas se perdem em meio aos dramas de cada um, todos buscando vencer a mesma disputa, uma disputa que está longe, muito longe de um final feliz.

    Laerte Godoy


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